quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A Cultura Organizacional como atração de talentos

A retenção de talentos no ambiente das pequenas e médias empresas começa a ser vista como um dos fatores essenciais para o sucesso do negócio. Tanto assim que já há uma clara tendência de investimento na formação da próxima geração de dirigentes, em especial entre as companhias de grande porte. A crescente valorização dos profissionais da média gerência, por exemplo, está associada à política que passou a ser adotada por diversas empresas preocupadas com a sua autopreservação em identificar, treinar e promover sua futura geração gerencial. Há uma clara preocupação de selecionar aqueles com potencial para fazer parte de uma nova geração de executivos. A empresa pode oferecer desafios maiores ou menores, isso tudo depende do momento e das expectativas do profissional. Assim, falar de desenvolvimento humano na organização requer um pensamento nas duas grandes dimensões que envolvem o trabalho: o ser humano e cultura organizacional. A fidelização de um funcionário para com a empresa é influenciada por meio dos atrativos que a empresa oferece e da conciliação dos mesmos com os objetivos pessoais de cada indivíduo. Este processo de retenção começa ainda mesmo durante o processo seletivo, onde a empresa expõe suas fortalezas e fraquezas, fala de seus fornecedores, da relação com o cliente e sem dúvida de como trata e reconhece seus funcionários. Já nesta etapa o profissional é apresentado às normas, valores e princípios impostos pela empresa, e como se não bastasse, ainda conhecem o modo se pensar de seus futuros colegas a respeito da organização: seus anseios, seus objetivos, suas expectativas, os rituais de confraternização por reconhecimento e mérito, a foram como a empresa trata e desenvolve seus colaboradores. A cultura organizacional é, portanto, a imagem, a “cara” da empresa. Esta imagem é formada diariamente por todos os que fazem parte da empresa, através das normas formais e da criação de grupos informais. São as pessoas que formam a cultura da organização à medida que se movimentam pelos diversos cargos existentes e por onde passam disseminam o modo da empresa ser. È esta imagem, construída por todos, que é repassada para os stakeholders, os parceiros laterais da organização. O comportamento humano é produto de forças culturais e políticas do passado e do presente. O modo como se gerencia uma organização sempre estará ligada ao contexto cultural do qual ela pertence. A cultura influencia, portanto, as orientações tomadas no seio de cada conjunto social e os jogos estratégicos por meio dos quais cada indivíduo defende seus interesses e suas convicções (MOTTA e CALDAS, 1997).

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